Tá, não vou peder meu tempo falando de tudo que está acontecendo. Seria muita coisa e... né? Mas... queria falar sobre uma em especial. Na verdade, duas.

Imagine que você esteja se escondendo na minha casa, comendo da minha comida e se aproveitando que eu não estou lá. Imaginou? Ótimo. Eu sei que você está lá, e obviamente quero que saia. Imaginou? Melhor ainda. Dai eu resolvo que vou chamar a polícia para te tirar de lá e te ligo da delegacia para dizer que uma viatura está indo para lá. O que você faria?

a) Esperaria pela polícia e se entragaria?

b) Esperaria pela polícia e lutaria para continuar lá?

c) Se mandaria antes que fosse tarde e voltaria assim que a polícia fosse embora e a coisa voltasse a ficar tranqüila?

Não sei, pode até ser que eu seja uma pessoa estranha nesse sentido, mas se eu fosse você certamente optaria pela opção c. Simplesmente porque não vou esperar pacientemente para que as cosias dêem errado. Ou porque não sou burra. Sei lá.

E o que isso tem a ver com o que eu quero dizer? Ou, vulgo: onde quero chegar com isso? Bom, acontece que isso está acontecendo nesse exato momento. A polícia resolveu invadir o Morro da Rocinha, no Rio de Janeiro, e está avisando “viu, a gente invade amanhã”. Tá, e o bandido vai esperar, né? Com certeza.

A violência é um tópico complicado, e precisa ser resolvido logo. Como? Não sei. Mas precisa. E se usarem mais a inteligência, aposto que as autoridades vão descobrir a maneira de fazer isso... (12112011)