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Havia muito a resolver. Embora tudo tivesse sido feito antes. Embora ela tivesse deixado tudo pronto para, quando se fosse, não dar trabalho a ninguém. Havia muito a resolver porque ninguém morre em paz. Havia muito a resolver porque ninguém morre sem deixar rastros. Havia muito a resolver porque ninguém morre e leva com si tudo que tinha antes. Havia muito a resolver. E ninguém queria pensar nisso. Não naquele momento, ao menos. Havia muito a resolver... dentro e fora. Principalmente dentro. Mas os outros obrigariam que se ignorasse o dentro para resolver o fora. Ninguém morre em paz, definitivamente... (06032012) | ||||||
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EUqueDISSE 2014 |