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Quando Antônio viu a bagunça, pensou um palavrão. Certamente não teria jeito: havia perdido os dois animais para sempre. Até porque todos estavam interessados em alguma coisa com aqueles animais – e ele sabia disso. Como também sabia que talvez o verdadeiro dono dos dois estivesse ali. Ou que...

Ou que nada! Antônio havia saído sem roupa pelas ruas para acompanhar aqueles dois animais. Havia passado o dia preso por conta deles. E havia brigado com a ex-esposa por... não, isso era porque ela era uma mala, mesmo. De qualquer forma, ele estava perto dos animais, e não desistiria agora.

Decidido, fez o que mais poderia fazer: começou a passar pelo meio da multidão, ignorando que eram muitas pessoas, ignorando a boa educação e empurrando quem não desse passagem a ele.

Chegando ao balcão de atendimento, disse:

“Onde estão meus animais?”

O atendente o olhou com cara feia:

“Quem?”

“Não se faça de rogado, vi na televisão que meus animais estariam aqui! Quero eles de volta e quero agora.”

Tentou falar de forma convincente. Quem sabe convencia alguém de sua mentira? (26072012)

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