Principal
Publicações
Eu, Bookaholic
Semanário de um escritor
Fora...
Sobre nós
Contato
Apagão
Turista Acidentado
Filosofias de botequim
As aventuras do Capitão Glu-Glu
Aliens Anônimos
Rapidinhas do EUqueDISSE
Charges do EUquedisse
Histórias de Guerra
Procura-se Mãe de Pano
Organizando a viagem (Parte II)

São milhares as coisas que devemos preparar antes de viajar: bolsa, passagens, estadia, roteiros de visitação, vacinas obrigatórias, passaporte e visto, alguém para cuidar do cachorro e da casa enquanto estiver longe, kit de sobrevivência... são tantos elementos que é difícil colocar em ordem de prioridade o que devemos fazer antes por ser mais importante e condição sine qua non para a viagem. Mas possivelmente o primeiro lugar na lista de prioridades está com a escolha do lugar para onde se vai. Sim, porque uma viagem só se caracteriza como tal se a pessoa efetivamente viajar, e para isso, é preciso decidir para onde ir.

Existem diversas formas de se escolher o destino de uma viagem: conversar com os amigos, olhar sugestões na internet, se deixar pelas imagens bonitas das agências de turismo... todas essas coisas que um turista convencional faz. Ah, mas você não é um turista convencional! Você não vai para esses lugares que todo mundo vai, para tirar fotos nesses pontos turísticos que todo mundo tira foto e, então, ficar sem assunto para mostrar o quanto é melhor que todo mundo. Não: você é um turista acidentado, você é diferente, você escolhe de forma diferenciada!

Mas como um turista acidentado faz a escolha? Depende. Depende muito. Jack, por exemplo, ele seleciona no palitinho. Ele abre o mapa do lugar para onde ele pretende ir, pinta uma das pontas do palito com uma cor diferente – essa ponta será a escolhida para indicar o destino – e joga para o ar. Obviamente o palito vai cair – mesmo para um turista acidentado a lei da gravidade existe- e o local apontado pela ponta colorida do palito é o destino do nosso nobre amigo.

Obviamente isso deixa as coisas mais interessantes: tendo escolhido que se vai viajar pelo Brasil, pelo menos, todo o resto vai da sorte. Então você pode passar uma temporada na adorável ilha de Fernando de Noronha ou no meio do Oceano Atlântico; Pode ir visitar as quedas d’água de Foz do Iguaçu ou a barragem da Usina de Itaipu. Obviamente tudo dependerá do grau de precisão com que se lidará com a resposta do palito. Mas, como turista acidentado, você não pode esquecer: se o palito mandou ir para o fim do mundo, você vai para o fim do mundo. Ou a diversão poderá não ser tão boa.

Claro, há outros meios de seleção do destino: escolher o que as pessoas menos gostam, o que estiver mais barato na hora de comprar a passagem, no uni-duni-tê, sorteio... o que importa é não se deixar levar pelo comercial. Adorei, maravilhoso, lindo são palavras que você, como turista acidentado, não pode levar em consideração ao decidir sua rota. E, se levar, que seja para pesar contra: não vou a esse lugar porque é lindo, não vou a aquele porque todos gostam... afinal, não é para adorar os lugares que você vai viajar, não é?

E, sabendo para onde vai, o resto dos arranjos da viagem podem começar. Falaremos disso no próximo capítulo. (30082011)

Anterior
Pular 10 para trás
Índice
Pular 10 para frente
Próximo

EUqueDISSE 2014